Os blogs da Parceria: Fundação Portal do Pantanal - Painel do Paim tratam da abordagem Sistêmica e Cibernética do Ser Humano e do seu Contexto Ambiental, preconizada por Edson Paim e Rosalda Paim, em seus livros, cuja proposta central é a organização, nos moldes da metodologia sistêmica ecológica cibernética informacional, de todos os setores da sociedade, com ênfase na administração pública, tanto a nível federal, como nos âmbitos estaduais e municipais.
domingo, 7 de junho de 2015
Veja 10 exemplos de uso da tecnologia em favor da natureza
No Dia Mundial do Meio Ambiente, o Terra selecionou algumas iniciativas preocupadas com um mundo sustentável
5 jun 201514h00
atualizado às 14h13
Um planeta ecologicamente sustentável ainda está longe de ser
alcançado, mas se engana quem pensa que não tem gente preocupada com o
ecossistema. No Dia Mundial do Meio Ambiente, veja algumas inovações
tecnológicas voltadas para a preservação do mundo.
Em celebração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura de Salvador está promovendo uma ação especial na sua
página oficial no Facebook
. Cada curtida na postagem referente à data vai ser transformada em uma
muda de árvore, que será plantada pela Secretaria Cidade Sustentável
(Secis) em diversos pontos da cidade até o Dia da Árvore (21 de
setembro).
2. Indústria sustentável
Algumas indústrias, principalmente as voltadas para a exportação, estão
trabalhando em cima do conceito de que todo produto industrial deve ser
pensado, desde o início, de maneira sustentável, para evitar
desperdícios no final do processo. A ideia é que o resíduo industrial
gerado na fabricação de um produto possa ser reaproveitado na fabricação
de outros novos. Além de aperfeiçoar o processo industrial, a
iniciativa reduz a contaminação ambiental.
3. Tinta de isopor
Os resíduos causados pelo acúmulo de lixo podem causar diversos
prejuízos à natureza. Para tentar amenizar esse quadro, duas alunas de
engenharia química no Rio Grande do Sul buscaram uma solução inovadora:
transformar em um novo produto algum material amplamente utilizado e
descartado, mas pouco reciclável. O escolhido foi o poliestireno
expandido (EPS), conhecido pela marca Isopor. Segundo as estudantes, o
Isopor traz muitas consequências negativas ao meio ambiente quando
descartado incorretamente. A ideia inovadora foi transformá-lo, então,
em tinta! Com a tinta desenvolvida, um volume muito grande de Isopor se
converte em um filme fino de tinta. As alunas tiveram a iniciativa de
trocar também os solventes comuns na indústria por um solvente natural
extraído da casca de frutas cítricas, que é biodegradável e não agride
nem o meio ambiente, nem a saúde humana. O que achou da ideia?
4. Autodestruição eletrônica
A tecnologia faz com que os aparelhos eletrônicos sejam substituídos
por outros mais modernos com muita rapidez. Muitas pessoas, na hora de
se livrarem desses aparelhos 'antigos’ não sabem o que fazer com estes
materiais, descartando-os, na maioria das vezes, em locais impróprios.
Pensando nisso, alunos e professores da Universidade de Illinois, nos
Estados Unidos, criaram um mecanismo de autodestruição, que faz com que
os aparelhos desapareçam quase instantaneamente - o "botão" de
autodestruição pode ser acionado por calor ou por controle remoto.
5. Rede para vazamentos de óleo
Para consertar vazamentos de petróleo no mar é necessário usar
‘esponjas’ para sugar de volta de óleo, o problema é que, em seguida,
essas esponjas precisam ser descartadas, o que de certa forma apenas
desloca o problema e continua prejudicando o meio ambiente. Na busca por
uma solução melhor, dois alunos da Universidade do Estado de Ohio, nos
Estados Unidos, fizeram um protótipo de peneira que deixa passar a água e
retém o oléo, fazendo com que a água volte limpa para o leito e o óleo
puro para o tanque. A peneira é formada por uma malha de fios de aço
inoxidável recobertos por um material que repele o óleo.
6. Fazendas solares flutuantes
Fazendas solares flutuantes na cidade de Kato, Japão
Foto: Kyocera / Divulgação
Engenheiros norte-americanos desenvolveram uma tecnologia de baixo
custo que pode ser utilizada para evitar a evaporação da água de
represas e ainda gerar energia. Mas a empresa japonesa Kyocera foi além e
apresentou duas fazendas solares flutuantes, construídas na cidade de
Kato, Japão. A primeira gera 1,7 MWh (megawatts/hora), e a segunda gera
1,2 MWh - isto é suficiente para abastecer cerca de 1.000 casas. Segundo
a empresa, além de evitar a perda de água das lagoas pela evaporação,
painéis solares instalados sobre a água produzem mais energia por causa
do efeito de resfriamento induzido pela água - as células solares operam
de forma mais eficiente a temperaturas mais baixas.
7. Biobateria
Na Alemanha, usinas de biogás são usadas para substituir
definitivamente as usinas nucleares. Porém, cada biousina processa uma
gama limitada de substâncias orgânicas e, no conjunto, elas acabam
concorrendo com o cultivo de alimentos. Pensando nisso, pesquisadores
alemãs criaram um novo conceito: a biobateria, que une diversas
tecnologias para produzir eletricidade, calor, gás, petróleo, carvão
vegetal e matérias-primas. De acordo com os inventores, o conceito conta
com um processo chamado termorreforma catalítica, que converte em
energia materiais orgânicos, como resíduos de fermentação de unidades de
biogás e produção de bioetanol, resíduos de biomassa industrial, lodo
de esgoto, palha, resíduos de madeira e excrementos, animais e humanos. O
produto final inclui petróleo, gás e coques de biomassa e diversos
outros compostos. A grande vantagem é da biobateria é que ela usa
materiais que seriam descartados.
8. Captura de carbono
Atualmente, a única maneira de não prejudicar o meio ambiente com gás
carbônico é evitando que ele seja liberado. Pesquisadores internacionais
pensaram, então, em desenvolver uma tecnologia que capture o carbono –
principalmente o que sai das grandes usinas termoelétricas e das
fábricas – de forma sustentável. A técnica emprega um solvente barato e
ambientalmente benigno, o carbonato de sódio, que tem uma vida útil
virtualmente ilimitada e que, quando é inserido em microcápsulas,
aumenta em dez vezes a taxa de captura de carbono. O material é formado
através de microcápsulas, feitas de silicone fotocurável, que são
preenchidas com uma solução de bicarbonato de sódio combinado com um
catalisador, para otimizar a captura do CO2. O dióxido de carbono é
posteriormente liberado aquecendo o material, que pode então ser
reutilizado.
9. Abastecimento inteligente de água
Para desenvolver uma tecnologia que contribua para a economia de água,
pesquisadores brasileiros criaram um sistema que permite a redução do
tempo de calibração em um setor de fornecimento de água real (em
Araraquara, interior de São Paulo), de 12 horas para 26 minutos. Eles
explicam que isso é possível porque o método híbrido aproxima os valores
das pressões e vazões simuladas com as reais, fazendo uma calibração
mais eficiente do que a atual. A comparação das pressões previstas pelo
modelo com os dados do monitoramento da rede permitem localizar e
resolver vazamentos, reduzindo o desperdício de água. O método de
calibração utiliza técnicas de redes neurais artificiais, que imitam
simplificadamente o modo como o cérebro realiza o aprendizado,
combinadas com algoritmos genéticos.
10. Luz invisível para as plantas
Hoje em dia é comum que as plantas recebam iluminação artificial à base
de LEDs, mas o grande problema é que essa prática está prejudicando a
vida das plantas e destruindo o ecossistema original. Pensando em uma
maneira de resolver essa situação, Tomohiko Nakajima, do Instituto
Nacional de Ciência e Tecnologia Industrial Avançada, do Japão, criou um
novo LED branco que emite luz quente (amarelada) a partir de uma
superfície de fósforo dopada com o elemento de terras raras disprósio.
De acordo com ele, esse LED interfere menos na fotossíntese porque
possui uma menor emissão de radiação na faixa do infravermelho próximo –
ele emite um espectro de luz invisível para as plantas.
Médico Clínico e Sanitarista - Doutor em Saúde Pública - Coronel Reformado do Quadro de Dentistas do Exército. Autor dos livros "Sistemismo Ecológico Cibernético", "Sistemas, Ambiente e Mecanismos de Controle" e da Tese de Livre-Docência: "Profilaxia dos Acidentes de Trânsito" - Professor Adjunto IV da Faculdade de Medicina (UFF)
- Disciplinas: Epidemiologia, Saúde Comunitária e Sistemas de Saúde. Professor Titular de Metodologia da Pesquisa Científica - Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO). Presidete do Diretório Acadêmico da Faculdade Fluminense de Odontologia.
Fundador do PDT, ao lado de Leonel Brizola, Darcy Ribeiro, Carlos Lupi, Wilson Fadul, Maria José Latgé, Eduardo Azeredo Costa, Alceu Colares, Trajano Ribeiro, Eduardo Chuy, Rosalda Paim e outros. Ex-Membro do Diretório Regional do PDT/RJ. Fundador do Movimento Verde do PDT/RJ. Foi Diretor-Geral do Departamento Geral de Higiene e Vigilância Sanitária, da Secretaria de Estado de Saúde e Higiene/RJ, durante todo o primeiro mandato do Governador Brizola.
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